Muitas pessoas sofrem com vasinhos e varizes aparentes nas pernas. Isso vai além de um problema estético, pois também pode ser um alerta para problemas vasculares. Por ser uma doença crônica e progressiva, as varizes podem evoluir para complicações, caso não sejam devidamente diagnosticadas e tratadas. Por isso, é importante procurar um cirurgião vascular para que ele indique o procedimento adequado para o seu caso.
Existem vários métodos modernos de tratamento que não necessitam de cirurgia e um deles é a escleroterapia.
Para que serve a escleroterapia?
É um procedimento médico para tratar vasinhos ou varizes, no qual é injetada uma substância esclerosante diretamente nos vasos, associada ao uso de aparelho de resfriamento da pele a fim de reduzir a sensação dolorosa.
Ela pode ser realizada em quase todos os casos de varizes e vasinhos.
Como funciona?
O objetivo do tratamento da escleroterapia é provocar uma reação inflamatória na veia doente e uma consequente absorção pelo organismo. O procedimento pode ser feito por meio de injeção de líquido, espuma ou associado a laser, causando uma alteração nas células do vaso e eliminando-o.
Após a avaliação inicial do paciente, são programadas sessões, de acordo com o caso, que podem ser realizadas a cada 3 ou 4 semanas. O resultado não é visto na hora, podendo levar até um mês para observar o desaparecimento total dos vasinhos e dos roxos provocados pelo procedimento.
Há diversas formas de realizar a escleroterapia. O tipo de procedimento indicado vai depender do estágio dos vasinhos, localização e profundidade. O tratamento de varizes é muito individual e para cada tipo de paciente pode haver o mais adequado, e muitas vezes pode ser necessária a associação de métodos diferentes para um resultado mais eficaz e rápido.
Quais são os riscos de não tratar as varizes adequadamente?
Se as varizes não forem tratadas corretamente podem provocar sinais e sintomas com piora progressiva. Além da aparência dos vasinhos na perna, também há complicações como inchaços, alteração na coloração da pele, ficando mais escura e arroxeada, assim como ressecamento e inflamação. Nos estágios mais avançados da doença, podem aparecer úlceras.
Dra. Carolina Melo – Cirurgiã Vascular (CRM-DF 17114 / RQE 12652)