Tratamentos

Varizes

Varizes são veias dilatadas, alongadas, tortuosas e mais aparentes. Elas podem estar associadas a desconfortos, dores, inchaços e prejuízos estéticos. Geralmente, são identificadas pelo próprio paciente, mas o diagnóstico só pode ser feito mesmo por um cirurgião vascular, que avaliará se os sintomas estão relacionados às varizes ou se há outro problema. Elas atingem 38% da população brasileira, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), e os principais fatores que influenciam o seu surgimento são: genética, obesidade, ser do sexo feminino, sedentarismo, gestação e uso de remédios que afetam o sistema hormonal. As varizes podem provocar, ainda, outros problemas e transtornos na saúde do paciente, como insuficiência venosa crônica, úlcera venosa, dermatite ocre e tromboflebite.

Vasinhos

São pequenas veias avermelhadas ou azuladas que ficam na camada superficial da pele e podem aparecer espalhadas ou juntas. Na maioria das vezes, só causam desconforto estético. Porém, existem pacientes que se queixam de sintomas nos locais os quais se encontram. Podem indicar problemas circulatórios e, por isso, é importante entender como surgiram e o quanto afetam a saúde vascular para saber se é preciso o tratamento.

Trombose

A trombose venosa profunda (TVP) é uma doença que ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em veias grandes das pernas e das coxas. O coágulo, conhecido como trombo, acaba bloqueando o fluxo de sangue, o que causa inchaço e dor na região. De acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), de maneira geral, há 60 casos de TVP para cada 100.000 habitantes ao ano.
Essa doença é mais comum após os 40 anos de idade, havendo aumento exponencial com a progressão da idade. Além da faixa etária, outros fatores de risco podem intensificar o aparecimento da trombose, como trombofilias (doenças do sangue que predispõem à trombose), cirurgias, traumatismos, gravidez e puerpério, imobilidade ou paralisia, câncer, reposição hormonal, infecções graves, quimioterapia, obesidade e infarto do miocárdio.

Pé diabético

É uma complicação que ocorre em diabéticos, com o surgimento de úlcera (ferida) decorrente de uma área machucada ou infeccionada. O problema aparece quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia do paciente são mal controlados. O agravamento da doença pode levar à amputação do membro afetado.

Os principais sintomas são: formigamento, perda da sensibilidade local, dores, queimação nos pés e nas pernas, sensação de agulhadas, dormência, além de fraqueza nas pernas. Os sinais podem piorar à noite, ao deitar-se. Normalmente, a pessoa só se dá conta quando está em um estágio avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que dificulta o tratamento devido aos problemas de circulação.

Feridas

Úlcera venosa – ferida aberta que ocorre quando o sangue da região da perna e pés não retorna, adequadamente, ao coração. Esse refluxo do sangue nas veias ocasiona o aumento da pressão sobre a pele e, assim, a formação de uma lesão. Geralmente, formam-se na região medial da perna, acima do tornozelo e abaixo da panturrilha, demoram para cicatrizar e, normalmente, recidivam. Sem o tratamento adequado, podem crescer e causar maiores problemas.

Úlcera arterial – ferida de difícil cicatrização e dolorosa, ocasionada pela obstrução das artérias levando à falta de sangue rico em oxigênio e nutrientes para irrigar os tecidos. Geralmente, está ligada à formação de placas de gordura na parede das artérias, o que ocasiona a diminuição ou interrupção do fluxo sanguíneo. É comum na região acima da canela e nas extremidades dos dedos dos pés. Pode resultar em amputação do membro, caso não seja feito o tratamento adequado.

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